terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Hidrogenio e celulas de combustivel podem criar 675 mil novos empregos só nos EUA

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Um estudo desenvolvido pelo Departamento de Energia Norte Americano revela que a comercialização de células de combustível e a utilização de hidrogénio em vez da gasolina pode gerar 675 mil novos empregos, nos próximos 25 anos, só nos EUA. O estudo foi já enviado ao Congresso para análise.

A comercialização deverá criar empregos ao nível da manufacturação, montagem, produção de fuel, reparação, reciclagem, construção, entre outros. «Este documento confirma o potencial económico das células de combustíveis no nosso país», segundo Robert Rose, Director Executivo da respectiva associação industrial. «Também vem confirmar que quando mais rápido se der esta transição, mais rápido se criarão os novos empregos», salientou o responsável da US Fuel Cell Council.

O estudo compara um cenário em que 89 por cento dos novos veículos vendidos utilizam células de combustível e em que 5 por cento da energia utilizada nos EUA é produzida a partir de células de combustível, em 2035, e outro em que 20 por cento dos novos veículos vendidos utilizam células de combustível e em que 2 por cento da energia utilizada é produzida a partir de células de combustível. Ora, a análise deixa claro que no cenário mais agressivo são criados três vezes mais empregos do que no outro. O estudo avalia a utilização de células de combustível nos transportes, em aplicações estacionárias e portáteis.Perante estes dados, Robert Rose, esclareceu: «Esta é uma oportunidade para os EUA, pois os primeiros países que comercializarem esta tecnologia vão ganhar mais empregos, e outros países estão já a investir nesta perspectiva.


by http://www.renovaveis.tecnopt.com

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

CE terá maior potencial eólico instalado do País

Até junho de 2009, o Ceará será o Estado brasileiro com maior potencial eólico instalado, somando uma capacidade de 500 MW, mas isso representa apenas 5% do que os ventos cearenses podem oferecer. Outras usinas já estão sendo planejadas pela iniciativa privada e fábricas de componentes já cogitam serem implantadas aqui, mas, para concretizar novos investimentos, é preciso garantir um planejamento estratégico federal para o setor eólico, através da manutenção dos leilões. Esta vem sendo a maior luta do governo do Estado na área.

´De 1.500 MW leiloados pela Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], o Ceará ficou com 500 MW, mas a grande meta é assegurar que o governo federal faça novos leilões, porque nenhuma empresa vai iniciar um investimento sem ter a certeza de que terá demanda, porque são os leilões que asseguram a compra da energia´, afirmou ontem o governador Cid Gomes, durante a inauguração dos parques eólicos de Canoa Quebrada e Lagoa do Mato, em Aracati.

´Os leilões nos permitirão atrair os fabricantes dos diversos componentes. O Ceará já fabrica o transformador. Nesse parque eólico aqui [Canoa Quebrada], o transformador foi feito por empresa cearense, mas o Estado precisa ter mais empresas na área. Na fabricação de pás, já tem uma que é a Wobben, mas que a gente pode ampliar ainda mais, nas torres e nos geradores´, aponta.

Os parques eólicos inaugurados ontem possuem potência total de 14 MW, mas, segundo o diretor presidente da Rosa dos Ventos — empresa responsável pelo empreendimento, Armando Ferreira, já existe um projeto para ampliá-los para 25 MW. Ele ainda não tem idéia do investimento, mas está à espera do leilão, que deverá ocorrer em maio de 2009. A Rosa dos Ventos ainda planeja outros cinco parques eólicos no Ceará, sendo dois em Trairi, dois em Icapuí e outra em Paraipaba.

A concretização destes novos empreendimentos também depende do leilão da Aneel. A empresa ainda deve implantar quatro parques no Piauí e dois no Rio Grande do Norte, contabilizando R$ 1,5 bilhão em investimentos com as novas 11 usinas eólicas. Parte dos componentes utilizados nos parques do Cariri foi trazida da Índia, e a expectativa do governo é de que, em um horizonte próximo, estes equipamentos possam ser produzidos aqui. ´Estamos gerando emprego na Índia, podendo gerar aqui. Se o Brasil garante um plano estratégico para energia eólica de 10 a 15 anos, garante vir empresas´, afirma Cid Gomes. ´Mas o nosso potencial precisa do convencimento dos órgãos superiores. A energia hidráulica é mais barata, o que cria ilhas de má vontade com a eólica´, comenta.

Acreditando na continuidade dos leilões, o investidor Per Sorensen, diretor da Suzlon Energia Eólica do Brasil Ltda., informou que a empresa pretende construir fábricas de pás e naceles (carcaças montadas sobre a torre, onde se situa o gerador) no Ceará. ´Estamos pretendendo começar no fim de 2009 ou em 2010. Estamos investigando o terreno de 200 hectares, perto da rodovia 116, a 40 quilômetros de Fortaleza´, detalha. Segundo ele, são duas fábricas, uma para cada componente. O projeto está ainda em fase de elaboração, e ele não sabe precisar o volume de investimento necessário. ´Mas serão muitos milhões. Vamos procurar financiamento com BNB, BNDES e incentivos próprio Estado´, acrescenta.

Para viabilizar o empreendimento, ele afirma que seria necessário que se leiloassem 1 mil megawatts de energia eólica por ano, durante, pelo menos, seis anos. ´O ideal seria que fossem 18 anos, mas com seis dá pra fazer´. Ele acredita que a fábrica pode ser viabilizada direcionando os componentes para o mercado externo. ´É uma válvula de segurança´.

DE IMPORTADOR A EXPORTADOR
Autonomia energética virá em três anos

Além da autonomia energética, o Estado prevê garantir a auto-suficiência também em grandes equipamentos na Capital

O Ceará poderá passar de importar de energia para exportador. Em três anos, o Estado terá, com os investimentos em curso, a sua autonomia energética. Agora, o Governo do Estado quer garantir também a auto-suficiência energética em alguns dos grandes empreendimentos que vêm se desenhando na Capital. Um deles é o Pavilhão de Feiras e Eventos. O governador disse já ter recomendado à Secretaria de Turismo que estude a implantação de uma torre aerogeradora no local.

O projeto de Centro Olímpico, que está sendo pensado para se juntar à estrutura do Castelão, também poderá ser abastecido com gerador eólico próprio. Cid Gomes informou que está sendo desenvolvida uma Parceria Público-Privada, cuja empresa está realizando o projeto do empreendimento. O centro, entretanto, só será efetivado, se Fortaleza for escolhida como uma das sedes para a Copa do Mundo de 2014.

Além dos novos investimentos em eólicas, o Estado está sendo prospectado pela iniciativa privada para novas usinas de energia solar e de biomassa. O presidente da Rosa do Ventos, Armando Ferreira, adiantou que a empresa já pensa em instalar no Ceará uma planta de energia através da biomassa com potência para 30 MW. O investimento, que está orçado em R$ 100 mil, tem expectativa de início das obras para 2009.

Entretanto, esse prazo pode não ser cumprido por conta do foco agrícola, hoje na produção de álcool e açúcar. Para produzir a energia pela biomassa, será plantado em alguma fazenda no Estado, cuja localização ainda está em fase de estudo, o chamado capim elefante, que será queimado em caldeia. ´Esperamos que toda a parte técnica e de financiamento esteja pronta em 2009´, informa.

Além disso, o acionista e diretor da Ventania S.A — que participa societariamente da Rosa dos Ventos, Armando Abreu, acrescenta que existem planos para novas fábricas de energia solar no Ceará. ´Estamos fazendo os estudos técnicos, mas não temos dúvida de que será no Ceará´, afirma.

O Estado já terá a maior usina comercial de energia solar da América Latina. Ela será instalada em Tauá pela MPX, e terá investimentos de US$ 25 milhões, com potência para produzir 50 MW. 

PROSPECÇÃO NA CHINA
Nova investida para tentar assegurar montadora

O governo estadual vai fortalecer a sua busca por uma montadora no Ceará na próxima visita à China, que será feita por uma comitiva governamental, da qual fará parte o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado (Adece), Antônio Balhmann. A viagem de prospecção de negócios, antecipada pelo Diário do Nordeste, deverá ocorrer no fim deste mês ou no início do próximo. ´A montadora nós estamos tentando há muito tempo. É fundamental para o desenvolvimento do Estado do Ceara que tenha implantado aqui também montadoras e o pólo metalmecânico. Este é o sentido maior da luta pela siderúrgica´, informou. O governo também irá prospectar negócios na área de mineração, bioenergia, biotecnologia e irá visitar uma siderúrgica da JFE Steel, empresa que estuda se integrar ao consórcio da Companhia Siderúrgica de Pecém.

´A China tem sido um local de grandes investimentos, e há uma diretriz do governo chinês de fazer investimentos em outros países´, acrescenta o governador Cid Gomes.

Siderúrgica e refinaria

Sobre a siderúrgica, ele informa que os incentivos fiscais já estão garantidos através de determinação federal para empreendimentos cuja produção é voltada à exportação. ´Eles não estão pedindo nada de específico em incentivo. Tem algumas matérias-primas que são utilizadas, mas isso foi feito para todos os empreendimentos, nada de excepcional´, informou. Já em relação à refinaria, perguntado se o Termo de Compromisso, espécie de contrato do projeto, será mesmo assinado até 20 de dezembro, de acordo com o que previa o Memorando de Entendimentos assinado em agosto, Cid Gomes se limitou a dizer: ´Esse é o calendário normal´, concluiu. 

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Avião movido a hidrogênio

Ainda neste mês o mundo verá o vôo de estréia do avião Antares, o primeiro movido a hidrogênio. Sua propulsão é feita por meio da tecnologia de célula de combustível.

Com uma mecânica similar à dos carros a hidrogênio, o Antares tem um motor elétrico, um tanque de hidrogênio em estado gasoso e a chamada célula de combustível, em vez de um motor de combustão. Abastecida de gás, essa célula produz energia elétrica e libera água em vez de gases poluentes.

O Antares foi projetado no Centro Aeroespacial da Alemanha. Foi a partir desse avião experimental que a mesma instituição projetou o Airbus A320 Atra -- um jato comercial dotado de sistema auxiliar de energia abastecido de hidrogênio que já voou em testes.


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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ÁGUA CONTAMINADA POR URÂNIO

ÁGUA CONTAMINADA POR URÂNIO PÕE EM RISCO POPULAÇÃO NO SERTÃO BAHIANO 
Foto da cidade de Caetité, sertão da Bahia - 3ª maior produtora de 
urânio do país Produção de urânio contamina água na Bahia, diz 
Greenpeace

"Uma das amostras de água foi coletada de um poço artesiano a cerca 
de oito quilômetros da mina e apresentou concentrações de urânio sete 
vezes maiores do que os limites máximos indicados pela OMS e cinco 
vezes maiores do que os especificados pelo Conama" 

Estadão Online - 17/10/2008

Um relatório divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Greenpeace afirma 
que a água utilizada para consumo humano na área da mina de urânio de 
Caetité, no sertão da Bahia, está contaminada."Resultados (de 
análises) comprovam que há contaminação por urânio na água usada para 
consumo humano na área de influência direta da INB em Caetité", 
afirma o relatório Ciclo do perigo: impactos da produção de 
combustível nuclear no Brasil.

Segundo o Greenpeace, análises preliminares "mostram que pelo menos 
duas amostras de água utilizada para consumo humano apresentam 
contaminação por urânio muito acima dos índices máximos da 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e da legislação brasileira do 
Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama)".
Essa mina de urânio é gerenciada desde 2000 pela estatal Indústrias 
Nucleares do Brasil (INB), controlada pela Comissão Nacional de 
Energia Nuclear (CNEN) e subordinada ao Ministério da Ciência e 
Tecnologia, responsável pelo complexo de extração e produção do 
yellow cake (concentrado de urânio), gerador do combustível para as 
usinas nucleares brasileiras.

Procurada pela BBC Brasil, a INB informou, por meio de sua assessoria 
de imprensa, que ainda não teve acesso ao relatório só irá se 
manifestar depois de ter conhecer detalhes do documento.
O Ministério da Ciência e Tecnologia também informou por meio de sua 
assessoria de comunicação que não iria se pronunciar sobre o 
relatório.Amostras - As amostras foram coletadas em abril deste ano, 
em um raio de 20 quilômetros, que é a "área de influência direta da 
mina conforme definido no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental 
(EIA/Rima) do empreendimento", conforme a organização. 

A análise foi feita por um laboratório independente no Reino 
Unido."Uma das amostras de água foi coletada de um poço artesiano a 
cerca de oito quilômetros da mina e apresentou concentrações de 
urânio sete vezes maiores do que os limites máximos indicados pela 
OMS e cinco vezes maiores do que os especificados pelo Conama", diz o 
relatório.Essa amostra continha 0,110 miligramas por litro (mg/L) de 
urânio, segundo o relatório. A OMS estabelece um limite de 0,015 
mg/L, e o Conama, 0,02 mg/L.
O relatório diz que a ingestão contínua de urânio pode causar 
diversos danos à saúde, "tais como a ocorrência de câncer e problemas 
nos rins".

'Riscos conhecidos' 
O Greenpeace afirma que os riscos de contaminação já eram conhecidos. 
O documento diz que dados obtidos através de pesquisa 
documental "revelam que os riscos de contaminação da água foram 
apontados no EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do 
empreendimento, sendo, portanto, velhos conhecidos do INB e dos 
órgãos licenciadores e fiscalizadores da atividade de mineração de 
urânio, Ibama e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)".

A organização afirma que, segundo moradores, "o INB colhe amostras em 
intervalos regulares de 60 ou 90 dias para análises" e os habitantes 
não receberam informações da empresa sobre a qualidade da água.
O Greenpeace também afirma que "os processos de licenciamento nuclear 
e ambiental da INB em Caetité são controversos".Segundo o Greenpeace, 
a exploração da mina foi licenciada pelo Ibama e pela CNEN em 2002, 
mas "até hoje a INB não cumpriu a obrigação prevista no EIA/Rima e na 
licença da operação do Ibama de monitorar a saúde dos trabalhadores e 
da população que vive no raio de 20 quilômetros no entorno da mina".

O relatório diz ainda que a Autorização de Operação Inicial (AOI), 
concedida pela CNEN, "foi renovada pelo menos seis vezes, 
contrariando regras da própria comissão que permitem apenas duas 
renovações da autorização provisória".
Segundo o Greenpeace, a INB "pretende dobrar sua capacidade anual, 
chegando a produzir 800 toneladas de yellow cake por ano em 
Caetité".O Greenpeace encaminhou a denúncia ao Ministério Público 
Federal da Bahia.

A organização pede "uma investigação ampla e independente sobre a 
qualidade da água e sobre as condições de saúde da população que vive 
no entorno da INB para identificar a fonte exata e a extensão da 
contaminação", além do fornecimento emergencial de água potável para 
a população atingida.
A ONG pede ainda a "realização urgente, sob mandato do Ministério 
Público Federal, de auditoria independente sobre a atuação da INB em 
Caetité". (Fonte: Estadão Online)

Onde fica CAETITÉ

Caetité é um município brasileiro da Bahia, distante 757 quilômetros 
da capital do estado, Salvador
Economia - Na pecuária destaca-se com um rebanho bovino com mais de 
32 mil cabeças. 
Na mineração conta com ricas jazidas de urânio, ametista, manganês e 
ferro (esta descoberta no começo do século XXI. 
A jazida ferrífera virá a ser explorada pela companhia mineradora 
indiana instalada em joint-venture com o nome de Bahia Mineração 
Ltda - BML. 
O depósito conta com 4 a 6 bilhões de toneladas, e uma produção anual 
estimada em cerca de doze milhões de toneladas anuais - a terceira 
maior do Brasil.

Área 2.306,382 km² 
População 48.525 hab. est. 2006 
Densidade 21,0 hab./km² 
Altitude 825 metros 
Clima tropical 
IPB - R$ 103.265.093,00 (Fonte: IBGE/2003)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

P E R M A C U L T U R A

A sustentável leveza do ser

Marcelo Bueno pode ser considerado um fundamentalista ecológico, mas 
suas atitudes um dia serão bem comuns, aprove você ou não. Ele 
reduziu sua dependência no abastecimento de água, luz e comida usando 
os princípios da permacultura, um estilo de vida com menos consumo e 
mais auto-suficiência
Por Carlos Messias
Revista MTV - 06/2007

A gente vive numa época de excessos, mas o arquiteto Marcelo Bueno, 
43 anos, faz de seu exagero (pra quem não é da turma dele, pelo 
menos) uma filosofia de vida. Contrariando o ditado "Tudo o que é 
demais não é bom", ele abusa um pouco da compreensão de nós, simples 
mortais, que nem lixo reciclamos.

[img01]Quer um exemplo? Ele tem até um banheiro seco, onde o dejeto 
humano é misturado com serragem e folhas e vira adubo para suas 
hortaliças. "Não são dejetos humanos, são recursos humanos. Aprendi 
com a permacultura que podemos transformar nossos problemas em 
soluções se trabalharmos com eles e não contra eles."

Marcelo esbarrou com a permacultura - um plano de estratégias e ações 
que visa ao constante reaproveitamento dos recursos naturais, 
possibilitando uma autonomia harmoniosa do homem com o seu planeta - 
quando foi buscar formas cada vez mais sustentáveis de viver e 
exercer sua profissão.

Logo no começo da carreira, Marcelo já se destacava dos demais 
profissionais da sua área ao utilizar materiais reciclados em suas 
obras, como troncos de árvores na sustentação das estruturas. Mas 
para ele isso não era suficiente. Resolveu dar um rolê pela 
Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos visitando ecovilas e outros 
grupos que cultivavam uma cultura de sustentabilidade.

Essa experiência mudou sua perspectiva e quando ele voltou, nove anos 
atrás, percebeu que podia começar a partir da sua própria casa. "A 
permacultura visa à criação de células sustentáveis onde quer que 
você more. A idéia é não depender dos sistemas públicos de 
saneamento, como energia, coleta de lixo e água."

O primeiro passo na subversão de Marcelo contra o sistema foi o lixo. 
Ele se recusou a entregá-lo à companhia de limpeza de Ubatuba (SP), 
onde mora com a esposa e o filho. O lixo orgânico foi convertido em 
adubo, enquanto plásticos e metais passaram a ser vendidos ou 
reaproveitados em artesanatos.

O passo seguinte foi utilizar a água da chuva, que, captada por uma 
calha, passa por uma tela que retém suas impurezas e por fim 
desemboca em uma caixa-d'água, que, se estiver em desnível em relação 
a casa, dispensa até a bomba elétrica na distribuição para as 
torneiras e os chuveiros. Ele percebeu que essa mesma água ainda 
podia ser reutilizada para lavar o chão ou dar descarga. E quando nem 
para isso a água serve mais pode virar adubo.

Com a questão da água e do lixo resolvida, Marcelo resolveu o 
problema do aquecimento nos chuveiros usando energia solar. Mas ainda 
faltava atender a uma necessidade: alimento.

Foi quando Marcelo e alguns amigos com o mesmo objetivo iniciaram um 
sistema de plantação de subsistência em um sítio, localizado em volta 
do Parque da Serra do Mar. Lá eles cultivam banana, mandioca, inhame, 
milho, feijão, abacaxi e abacate. A tentativa funcionou tão bem que 
os cinco alqueires de terra se transformaram no Ipema - Instituto de 
Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (www.ipemabrasil.org.br).

Segundo Marcelo, o Ipema é um experimento ainda mais radical do que o 
que ele praticava em sua casa. "Todas as construções foram realizadas 
somente com material reciclado e o mínimo de cimento. Não temos 
energia elétrica por opção, utilizamos a luz solar e agora estamos 
construindo uma turbina que servirá como gerador. Não é possível ser 
sustentável quando se depende apenas de uma fonte", acrescenta.

O Instituto está aberto para visitação, oferece cursos e presta 
consultoria a todas as pessoas, empreses e ONGs que estiverem 
interessadas em aprender com essa prática de vantagens inegáveis.

Marcelo ainda enfrenta desafios como a autodisciplina, a procura 
pelas tecnologias apropriadas e a disseminação desses ideais. "Não 
vou ser hipócrita e dizer que eu já sou auto-suficiente. Ainda 
consumo cerveja industrializada e uso óleo diesel no meu carro; mas 
só porque eu ainda não tenho um carro movido a óleo vegetal nem como 
produzir a minha própria cerveja. E a permacultura é justamente isso, 
uma busca incessante por novas formas e métodos de ser sustentável."

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Consumo desordenado de eletrônicos ameaça o planeta

Empresas criam eletrônicos verdes, mas a pressão pela troca provocou 
o descarte de 157 milhões de máquinas em 2007
Por Juliana Rocha do Estadão

Apenas no ano passado 157 milhões de equipamentos de informática 
foram parar no lixo em todo o mundo, segundo a Agência de Proteção 
Ambiental dos EUA. Qual foi a sua participação nesse megadescarte?

"Não podemos mais sustentar um ciclo de consumo de eletrônicos tão 
acelerado", diz Richard Hodges, da GreenIT, consultoria americana 
para assuntos verdes que tem entre seus clientes gigantes como a 
Intel e a Cisco. "Essas máquinas deixam uma pegada de carbono por 
peso (unidade usada para mensurar as emissões de gás carbônico feitas 
desde a produção até o consumo e descarte de serviços e equipamentos) 
maior do que a de carros e geladeiras, que continuam em atividade por 
até 10 ou 20 anos."

Embora a indústria venha se esforçando para retirar de computadores, 
impressoras e celulares substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e 
cádmio, a obsolescência planejada desses produtos a cada 12 ou 18 
meses é algo que precisa ser repensado. Será que realmente precisamos 
trocar de PC ou celular a cada um ano e meio ou dois anos?

Iza Kruszewska, coordenadora da campanha internacional do Greenpeace 
para a criação de eletrônicos verdes, explica que a obsolescência 
planejada é determinada por "tecnologias maliciosas, como o uso de 
baterias recarregáveis que não podem ser trocadas pelo 
consumidor". "Uma alternativa para aumentar a vida útil dos 
eletrônicos é o sistema de leasing. Os consumidores poderiam, ao 
invés de comprar um novo Dell, HP ou Acer, pagar uma taxa anual por 
serviços computacionais. Isso estimularia as empresas a criar 
produtos duráveis, baseados em design modular, no qual partes com 
defeito pudessem ser trocadas em separado e de maneira fácil", diz 
Iza.

Segundo Ricardo Kobashi, organizador do projeto Lixo Eletrônico 
(lixoeletronico.org), falta ao Brasil uma política para resíduos 
sólidos e ainda engatinhamos na discussão sobre a destinação de 
produtos que não queremos mais usar. "Enquanto há um grupo pequeno de 
pessoas dispostas a mudar seu comportamento de consumo, as empresas 
ficam silenciosas, esperando que a discussão sobre o meio ambiente 
morra", diz.

O publicitário Sergio Lima admite só ter adquirido "alguma 
consciência ambiental em relação aos eletrônicos há pouco tempo", 
após conhecer ONGs de inclusão digital. "Mas essa preocupação tem 
crescido. Em breve, empresas que não estiverem empenhadas em reduzir 
o impacto do lixo digital estarão fora do mercado."

Para João Carlos Redondo, gerente de sustentabilidade da Itautec, uma 
das mais antigas montadoras de PC nacionais – lançou sua primeira 
máquina em 1982 –, "ser verde é hoje um diferencial no setor de 
tecnologia da informação". "Investimos R$ 3 milhões entre 2006 e este 
ano para adequar nossa linha de produção aos padrões internacionais 
de performance ambiental", diz. "O aumento no preço final foi de 
cerca de 2%."

fonte: www.link.estadao.com.br 

domingo, 27 de julho de 2008

Ecoterroristas preocupam a Europa

O incêndio ocorreu durante a madrugada, entre 1h e 3h, no sábado, 28 de junho. No laboratório Charles River, uma empresa de 325 assalariados sediada em Saint-Germain-sur-L'Arbresle (departamento do Rhône, na região de Lyon), foram transformados em fumaça três veículos utilitários e uma parte da estrutura do edifício. No solo, uma sigla havia sido redigida, valendo como uma assinatura: ALF, Animal Liberation Front (Frente de Liberação dos Animais).

O Charles River, que é uma filial francesa de um grupo americano, é um dos mais importantes criadores de animais em laboratório. Em razão de o incêndio ter sido provocado por explosivos - um botijão de gás acionado por um dispositivo "original" de detonação -, o inquérito foi transmitido para a seção antiterrorista do ministério público de Paris. Uma célula de dez policiais militares está encarregada das investigações no quadro da divisão de luta antiterrorista da polícia militar. Esta célula já estava trabalhando no inquérito sobre o atentado que havia alvejado no ano passado, em abril de 2007, uma empresa especializada na fabricação de gaiolas para bichos, a Tecniplast, em Limonest, também no departamento do Rhône.

Neste caso também, a sigla ALF havia sido pichada. "Desta vez, o alvo foi o Charles River. Portanto, não se trata mais de uma firma terceirizada, mas sim de uma das principais companhias que lidam com pesquisas com animais; ou seja, estamos diante de uma escalada", comenta um perito, preocupado.As ações da Frente de Liberação dos Animais (ALF em inglês) vêm sendo reivindicadas no Bite Back ("Mordida em retaliação"), um site na Internet com forte conteúdo engajado que recenseia, de um país para outro, todas as manifestações ecologistas radicais.

No caso do atentado contra o Charles River, uma das fotos que foram publicadas mostra o incêndio durante a noite. Ela é ilustrada, como sempre, por um comentário agressivo, em inglês e em francês, e por uma ameaça: "Nós ainda não terminamos [o trabalho] com vocês. . ."Fechaduras enviscadas com colaDiante desses ataques, os industriais estão preocupados. Atendendo a um pedido dos seus membros, - cerca de quarenta empresas e 32 associações que representam os laboratórios -, a Federação Européia dos Industriais e das Associações Farmacêuticas (Efpia) realizará, na segunda-feira (28) em Bruxelas, uma reunião a respeito do "ecoterrorismo" da qual participarão representantes da Europol, a rede européia de polícia. Esta reunião, que será a primeira do gênero, foi motivada por uma série de incidentes recentes ocorridos em toda a Europa, atribuídos a ativistas de defesa dos animais, e assimilados a atentados terroristas. "Nós estamos constatando que essas ações vêm se tornando cada vez mais uma atividade internacional, que se exporta e se estende à Europa continental, como se fosse uma verdadeira franquia", comenta com reticências um representante da Efpia, a qual teria preferido que o caráter confidencial da sua reunião fosse preservado.

Um ativismo com sistema de franquia? Por trás da sigla da ALF, um grande número de ações de sabotagem vem sendo conduzido contra laboratórios que praticam experimentos com animais, ou contra os seus terceirizados, mas também contra fabricantes de vestuário com peles, além de comerciantes, e até mesmo empresas de restaurantes.O fenômeno, que apareceu na Grã-Bretanha durante os anos 1970, disseminou-se nos Estados Unidos, e depois pela Europa, e hoje atinge cada vez mais a Rússia. Esta "ameaça em plena expansão" mobilizou os serviços de polícia de numerosos países ao longo dos últimos dez anos. Em 1999, um jornalista havia sido brevemente seqüestrado e fora marcado com ferro incandescente, com as letras ALF, nas costas.

O romancista Tom Clancy, um especialista nas atividades de inteligência americanas e na CIA, dedicou a este caso, logo em 1998, um dos seus livros, "Rainbow Six" (que engendrou também um famoso videogame). Mais recentemente, o acadêmico Jean-Christophe Rufin, embaixador da França no Senegal, aprofundou-se nesta questão, descrevendo num thriller muito documentado, "Le Parfum d'Adam" (O Perfume de Adão, editora Flammarion, 2007), o ativismo de militantes ecologistas fanáticos que se transforma em complô. "O FBI considera a ecologia radical como a segunda ameaça terrorista mais importante depois daquela do fundamentalismo islâmico", explicou então o escritor.Até então, a França, acostumada com as campanhas em defesa dos animais promovidas por Brigitte Bardot, se considerava relativamente poupada do problema. Mas, daqui para frente, segundo um investigador, ela passa a integrar "o pelotão de frente" dos países envolvidos. "O movimento está ganhando força", admite Christian Dupouy, o chefe da Divisão de Luta Antiterrorismo na Diretoria Geral da Polícia Militar Nacional.

O pico foi atingido em 2007, com 53 ações reivindicadas, das quais 25 "périplos" (ações mais ou menos coordenadas entre elas, porém sempre simultâneas). Em 2008, um primeiro balanço que foi elaborado em 31 de março permitiu acreditar numa ligeira calmaria: 13 ações contra 16 alvos (das quais oito casos de sabotagem pouco significativos) no decorrer dos três primeiros meses do ano, contra 18 em 2007 que visavam 45 alvos. Mas, com o caso do Charles River, o ministério do Interior se viu forçado a rever sua avaliação.Por enquanto, de uma a duas ações vêm sendo repertoriadas mensalmente na França pelo site Bite Back. Algumas delas são folclóricas, como no caso da libertação de uma pega da sua gaiola na região de Midi-
Pyrénées. Mas, há ocorrências mais preocupantes. Em janeiro, um artesão peleteiro de Bordeaux, Michel Grama, proprietário de duas lojas de vestuário de pele, foi vítima, além das pichações que se tornaram um ritual, de um incêndio, perto da porta do seu domicílio, que por pouco não teve conseqüências mais graves.

O seu nome, seu endereço e seu número de telefone privado haviam sido divulgados para o grande público. . .Outros comerciantes foram alvos de um verdadeiro assédio destinado a provocar o fechamento do seu negócio: pichações insultantes, fechaduras enviscadas com cola, vitrines quebradas, mensagens de intimidação. Entre outras, foram alvejadas as lojas de artigos de couro Cuir Center em Orgeval, além de um açougue em Carcassonne, e ainda um restaurante em Paris cujo proprietário era acusado de defender as "corridas" espanholas. Até mesmo o circo Pinder se tornou um alvo, em Montpellier, dos ativistas defensores dos animais.Na maioria dos casos, todas essas operações permanecem quase sempre "na fronteira com o terrorismo", para retomar a expressão de um policial.

Mas alguns militantes, que costumam ter uma preferência marcada pela clandestinidade e gostam de ser fotografados trajando um capuz preto, ultrapassaram os limites. "Os modos de agir são bastante comparáveis entre si. Eles incluem células informais, operações de comandos noturnas, uma grande paranóia e a vontade de impressionar a opinião pública por meio de ações de grande vulto", comenta um investigador.Em agosto de 2007, a ARM, sigla em inglês de Milícia dos Direitos dos Animais, um outro pequeno grupo de militantes ecologistas radicais, também de origem britânica, havia divulgado a falsa notícia, em sua primeira operação deslanchada na França, de que ele havia misturado água oxigenada dentro das soluções para lentes de contato fabricadas pelo laboratório Novartis.

O trote obrigou as autoridades francesas a pedirem o "recall" destes produtos. Os policiais da Subdireção Antiterrorista (SDAT) acabaram arquivando o inquérito, sem terem encontrado os autores da operação.Outras dessas atividades apresentam características próximas do terrorismo "clássico", que incluem a mobilidade dos militantes e a utilização intensiva da Internet para difundir, mobilizar e recrutar. "A ALF não existe oficialmente; é uma sigla utilizada como senha de reconhecimento; qualquer ação pode ser reivindicada como sendo da ALF", avalia Bruno Verschuere, um representante da Gircor. Fundada em 1991, esta associação, que agrupa os laboratórios públicos e privados franceses com o objetivo de defender as pesquisas baseadas nos experimentos com animais, está preocupada com uma possível intensificação dos "comandos ecologistas".No mesmo momento que os Estados Unidos, que adotaram em 2006 o Animal Enterprise Terrorism Act, a Grã-Bretanha se antecipou a esta tendência, acrescentando na lei de segurança interna que havia sido promulgada depois dos atentados de Londres de 2005 uma emenda destinada a proteger os pesquisadores das "ameaças", da calúnia e do "assédio" perpetrados pelos defensores dos animais. Já, na França, nada diferencia os ecoterroristas dos criminosos comuns. Eles são processados em função das incriminações tradicionais de "ameaças com imposição de condições" ou de "formação de quadrilha visando à execução de uma empreitada terrorista"

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Índios....

29/05/2008 - Seis funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estão impedidos de sair da aldeia indígena Renascer, em Ubatuba, cidade a 198 quilômetros da capital, desde às 8h desta quinta-feira. A aldeia tem 80 índios. Segundo o cacique Auá, o ato é um protesto contra a falta de investimento em saneamento básico e água tratada. Ainda de acordo com ele, há 4 anos foi iniciada uma obra que não foi concluída.

21/05/2008 - Em Avaí, no interior de São Paulo, três funcionários da Funai são reféns de índios desde ontem à noite. Um delegado da Polícia Federal conversou com um cacique na Reserva Araribá, mas sem resultado.
Eles são contrários ao fechamento de uma unidade regional da Funai e querem um indígena na coordenação do escritório. A Funai declarou que vai discutir a melhor forma de fazer a mudança da unidade para a Baixada Santista sem prejudicar as tribos.

20/05/2008- Indios armados de facões atacaram um engenheiro da Eletrobrás que participava de um encontro sobre a construção de uma nova hidrelétrica no rio Xingu no Pará.


Eu penso: Será que o Brasil esta tratando bem os seus Indios?

No CANADA durante a ocupação do Homem Branco (Europeus), a alguns séculos atraz, alguns Indios foram mortos e os que sobreviveram foram encurralados em uma pequena faixa de terra. Porém a colonia Britânica determinou em 1763 uma área imensa como "retratação", essa área chega a 25% da área total do pais.

No Brasil o Indio precisa lutar por tudo. O Indio ou melhor o verdadeiro NATIVO, faz parte da história de um pais e deve ser considerado um patrimonio do pais.

na teoria uma área demarcada aos Indios não pode ser "tocada" pelos não-Indios, ou seja uma reserva....

...uma idéia: Delimita-se a Amazônia inteira como reserva para os Indios do Brasil.... pronto....ninguem encosta na Amazônia, pois se invadir configura crime, e os Indios vivem em paz, cuidando de uma área importantissima coisa que o homem branco com Tecnologia e tudo não consegue...

Essa é minha humilde OPNIÃO.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os 5,1 milhões de quilômetros quadrados que compõem a Amazônia são responsáveis pela produção de 20% do oxigênio do planeta. A área também abriga 30% das reservas de água doce potável do mundo. Apesar de sua importância para a humanidade, a região vem sendo devastada por queimadas, pela derrubada indiscriminada de árvores e pela poluição de seus rios. Mas o milionário sueco Johan Eliasch, de 44 anos, quer mudar essa situação para melhor. Eliasch está à frente de uma verdadeira cruzada para salvar a Amazônia. Seu objetivo é levantar US$ 18 bilhões, montante que ele considera suficiente para solucionar os problemas da região. “O mundo tem de pagar ao Brasil pelo serviço de proteção da floresta”, disse Eliasch à DINHEIRO. De seu quartel-general em Londres, o empresário controla a grife de material esportivo Head, cuja receita anual soma US$ 640 milhões, e busca financiadores para a causa. A primeira reunião da série de encontros que ele pretende realizar nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia até o final do ano aconteceu há duas semanas na City, o coração financeiro da capital inglesa. Falando a executivos do setor de seguros, Eliasch lembrou que as mudanças climáticas foram as responsáveis por grandes catástrofes naturais no período 2004-2005, como o furacão Katrina (nos EUA) e o tsumani (na Ásia), que custaram indenizações recordes de US$ 83 bilhões no ano passado. “Ações focadas na Amazônia podem reduzir as alterações climáticas em um razoável espaço de tempo, melhorando nossas vidas e o planeta”, defende.

O projeto de Eliasch tem como principal vertente a criação de santuários ecológicos administrados por particulares. Em 2005, ele próprio adquiriu 160 mil hectares (equivalente a quase 200 mil campos de futebol) no Estado do Amazonas, tirando de cena uma madeireira ilegal. Gastou cerca de US$ 10 milhões. A transação teve o aval da noiva, a brasileira Ana Paula Junqueira, de 35 anos, que tentou (sem sucesso) duas vezes se eleger deputada federal: em 1994 (pelo PMDB) e em 1998 (pelo PFL). Filha de fazendeiros, ela é conselheira de Eliasch para assuntos ecológicos. O empresário diz que uma parte dos US$ 18 bilhões seria drenada para programas governamentais de saúde, educação e infra-estrutura para os 20 milhões de habitantes da região.

Se Eliasch é capaz disso tudo? Provavelmente. O empresário tem uma vasta rede de contatos na Europa que reúne empresários e políticos. Na sua base, a Inglaterra, ele é um dos principais doadores do Partido Conservador, do qual integra a comissão de finanças. Freqüenta com desenvoltura a realeza britânica. No mundo dos negócios ele é tido como um financista habilidoso, que fez fortuna recuperando empresas endividadas. Foi assim com a Head. Quando assumiu o negócio, a companhia estava à beira da falência, com prejuízo de US$ 65 milhões.

"AMAZÔNIA É UM BOM NEGÓCIO"Johan Eliasch, o milionário conta seus planos à DINHEIRO:

O senhor quer comprar a Amazônia?

Não. Minha intenção é investir na preservação da floresta.

Como o senhor irá levantar recursos para isso?

Vou em busca de empresários e dos governos dos países ricos, que sofrem com tragédias causadas pelas variações climáticas.

A comunidade internacional é sensível à sua proposta?

Sim. Os desastres naturais provocam prejuízos de bilhões de dólares e matam milhares de pessoas a cada ano.

Por que o senhor decidiu iniciar essa cruzada?

Acredito que é um bom negócio investir na preservação da Amazônia.

A AMAZÔNIA EM NÚMEROS

Extensão: 5,1 milhões de quilômetros quadrados

Potencial de arrecadação com crédito de carbono: US$ 160 bilhões

Prejuízo com queimadas: US$ 5 bilhões por ano (problemas de saúde e interdição de aeroportos, por exemplo)

População: 20 milhões de pessoas

Principal projeto da União: Área de Proteção da Amazônia (Arpa), que deve receber US$ 391 milhões até 2016

By www.aecambui.com.br

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Galera sou novo nessa parada de Blogg, tentarei escrever a cada Dois dias.

Falarei de Natureza, Tecnologia, Desenvolvimento.

Reportarei Link´s interessantes e os relacionados as informações que eu disponibilizar.

Mas falarei sobre tudo um pouco.

Fiquem avontade para criticarem e me corrigirem.

freitas.claudemir@gmail.com
claudemirfreitas@hotmail.com

ABÇS